NÃO APAGUEM A MEMÓRIA!

ANTERIORES ACTIVIDADES

Reunião plenária no dia 5 de maio.

O próximo Plenário deste Movimento Cívico reveste-se de grande importância. Tendo sido dado integral cumprimento ao programa de trabalho e de iniciativas definido em Janeiro, trata-se agora de fazer um balanço do caminho percorrido e de definir em conjunto novas metas, programas e orientações.

O Movimento Não Apaguem a Memória! cresceu. Possui centenas de aderentes e alguns milhares de apoiantes expressos. Realizou diversas actividades com significativa expressão pública e mediática. Foi recebido e estabeleceu relações com diversas instituições (Câmaras, Ministério da Justiça, Tribunal da Boa Hora). Alargou o apoio e cooperação com outras organizações sociais (URAP, APD, organizações sindicais, etc.). Tornou-se uma entidade publicamente reconhecida e respeitada. Alargou contactos e adesões a outras regiões do País (Porto, Algarve, Centro, ...).

Abriram-se também algumas perspectivas de preservação da memória no espaço do edifício da antiga sede da PIDE (questão que está na génese deste Movimento Cívico e que é justamente emblemática da nossa intervenção), na base das reuniões realizadas com a CML e com o promotor imobiliário, assim confirmando que valeu e vale a pena a mobilização cívica que temos realizado e que é necessário intensificar neste domínio. Mas precisamos agora, face á possibilidade aberta, de assumir o desafio de apresentar ideias e projectos do Movimento para o espaço e de intensificar a mobilização cidadã.

Necessitamos, por todas estas razões, de realizar um Plenário muito participado, com muitas ideias para configurar e orientar a próxima etapa do Movimento: que novos objectivos, que projectos e propostas, que orientações, que mobilização cívica, que disponibilidades.

Um Plenário de acordo com as características essenciais de um movimento plural, auto-organizado e descentralizado, que vive da associação voluntária e bem disposta de quantos se queiram reunir para a realização de projectos comuns conformes com a finalidade do Movimento.

Eis pois o fundamento deste Apelo:

Venham ao Plenário do Movimento Não Apaguem a Memória!, sexta-feira, dia 5 de Maio, às 21 horas, na sede da Associação 25 de Abril (R. Misericórdia, 95, ao Chiado).

Tragam ideias e mais amigos!


Participação na Manifestação do 25 de Abril .

Para a Manifestação do 25 de Abril traz vestida uma camiseta branca (ou qualquer peça de roupa branca)

Nas costas vamos pregar:

NÃO APAGUEM A MEMÓRIA!www.maismemoria.org

Encontro às 15.00h frente ao DN.


Reunião do Grupo Investigação e Memória - GIM, hoje, 3ª feira, dia 11 de Abril, pelas 19 horas na A25A.

O Grupo Investigação e Memória - GIM - reuniu apenas uma vez, na fase inicial da constituição do nosso movimento Não Apaguem a Memória!.

Contudo, apesar do interesse na altura manifestado, e certamente por razões imperiosas, muitos desses companheiros têm estado ausentes até dos plenários do movimento.

Porque nos encontramos numa fase crucial de trabalho em que cada vez somos mais solicitados, tendo mesmo alguns projectos para concretizar, solicito a TODOS os membros do movimento cívico NAM que se disponibilizem a fazer parte deste Grupo de Trabalho, para comparecerem esta 3ª feira, dia 11 de Abril, pelas 19 horas, na A25A - R Misericórdia 95.

Um abraço
Julia Coutinho
Tel. 91-454 89 86

 

Próxima "acção de rua"

Sábado dia 25 de Março, às 10 horas, no Largo do Chiado em Lisboa.

-Recolha de assinaturas e adesões, divulgação do Movimento.
-Pequena exposição com textos sobre as prisões políticas.
-Contamos com a participação de artistas plásticos para no local executarem desenhos que serão distribuídos aos transeuntes.

Serão necessárias várias pessoas para assegurar o êxito desta iniciativa, agradecemos que quem estiver disponível para participar nos informe com alguma antecedência, indicando um meio de contacto rápido (Telefone fixo ou móvel).


Reunião Plenária em 24 de Março

No próximo dia 24 de Março (sexta-feira), às 21 horas realiza-se nova reunião plenária do Movimento Cívico “Não Apaguem a Memória!”, na Rua da Misericórdia, 95, ao Chiado, aberta a todos os interessados em colaborar com os objectivos deste Movimento.


Visita ao Forte e MuseU de Peniche

Movimento Cívico “Não Apaguem a Memória!” organiza visita ao Forte e Museu de Peniche

Vai realizar-se no dia 1 de Abril (sábado), uma visita colectiva de estudo ao Forte e Museu de Peniche, seguida de almoço-convívio com os participantes num restaurante local.

O almoço-convívio será igualmente associado a uma reflexão colectiva sobre os caminhos para a preservação e divulgação da memória histórica da ditadura e da resistência, que tem uma forte expressão no Forte de Peniche.

A visita de estudo e a reflexão ao almoço terão a participação, entre outros convidados, do historiador António Borges Coelho e do artista plástico Rogério Ribeiro.

O programa previsto desta iniciativa é:

- Partida às 9 horas da manhã, em camioneta, da Praça de Espanha (junto das antigas instalações do Teatro Aberto);
- Visita ao Forte e Museu de Peniche a partir das 11 horas;
- Almoço-convívio (caldeirada) às 13.30 horas;
- Regresso a Lisboa às 17 horas.

As inscrições devem ser efectuadas até 27 de Março, com o pagamento de 25 €, que inclui o transporte e o almoço, pessoalmente junto de membros do Movimento Cívico, na Sede do SPGL (Rua Fialho de Almeida, 3 – Lisboa) ou na Sede do Movimento (Rua da Misericórdia, 95 – Lisboa). Contactos telefónicos: 214116813 e 213143649.

Se vive no Norte do País e gostaria de participar nesta actividade, entre em contacto rui.ferreira.p @ gmail.com para se informar das deslocações com partida do Porto.


DURAN clemente na sic notícias, 2006/02/28. 20h

O nosso companheiro Duran Clemente informou ter sido convidado para o Telejornal da SIC Notícias, hoje (28 de Fevereiro), às 22 horas, a propósito da sua constituição como arguido em relação com a concentração do passado dia 5 de Outubro, junto à antiga Sede da PIDE/DGS.

Será certamente uma oportunidade de denúncia deste acto de arbítrio policial e de informação e esclarecimento sobre o nosso Movimento Cívico e sobre o combate cívico pela preservação da memória colectiva quanto ao fascimsmo e à luta pela liberdade.

Aqui fica a notícia para todos quantos recebam a tempo esta informação e queiram acompanhar aquele programa.


EM DEFESA DA MEMÓRIA, SOMOS TODOS ARGUIDOS!

Conferência de Imprensa – 24/02/2006
(na Sede da Associação 25 de Abril, em Lisboa)

EM DEFESA DA MEMÓRIA,
SOMOS TODOS ARGUIDOS !

Participantes em representação do Movimento Cívico:

Martins Guerreiro
Duran Clemente
João Almeida
Henrique Sousa

Dois membros do Movimento Cívico “Não Apaguem a Memória!”, Coronel Duran Clemente e João Almeida, foram convocados pela PSP nos dias 20 e 21 de Fevereiro e constituídos arguidos a propósito duma concentração cívica junto às antigas instalações da sede da PIDE/DGS, na Rua António Maria Cardoso, em que estiveram presentes, no passado dia 5 de Outubro, tal como muitos outros cidadãos amantes da liberdade e preocupados com a preservação da nossa memória colectiva.

Este facto, causador de natural estupefacção e indignação, suscita a este Movimento Cívico o seguinte esclarecimento e tomada de posição:

- A concentração informal de cidadãos realizada em 5 de Outubro, para protestar contra a conversão das antigas instalações da PIDE/DGS, sinistra instituição do fascismo responsável pela prisão, tortura e mesmo assassinato de milhares de portugueses, em condomínio residencial fechado, revestiu-se de um carácter sereno, pacífico e em nada perturbador da ordem pública, como todos os presentes puderam testemunhar, incluindo os representantes da Comunicação Social que lá se deslocaram.

- A pretensão de autoridades policiais de converterem em crime uma legítima acção colectiva de cidadãos, que tranquila e serenamente exprimiram o seu ponto de vista, no uso das liberdades consagradas na Constituição, e de assim desperdiçarem recursos, tempo e meios tão necessários para o efectivo combate ao crime e à corrupção,é uma incompreensível acção intimidatória que importa denunciar para que suscite um generalizado, firme e mais vasto movimento de repúdio na sociedade portuguesa.

A tentativa de reprimir um acto de cidadania é tanto mais intolerável quanto a nossa sociedade democrática o que precisa é de mais participação e de mais iniciativa dos cidadãos e não o contrário!

- Aos nossos companheiros vítimas desta perseguição arbitrária, injustificada e sem fundamento, afirmamos publicamente a solidariedade activa de todos os membros do Movimento Cívico e a exigência de que seja posto termo a esta ridícula e injustificada perseguição policial.

E, com toda a clareza, afirmamos: fomos muitos, membros ou não deste Movimento Cívico depois constituído, os que estivemos na concentração informal de 5 de Outubro. Todos somos responsáveis por um acto de liberdade que deveria ser, não perseguido nem criminalizado, mas valorizado como um pacífico exercício de cidadania responsável!

O Movimento Cívico “Não Apaguem a Memória!”, foi constituído em reunião plenária na Biblioteca-Museu da República e Resistência, prestigiada instituição devotada à investigação histórica e divulgação de valores democráticos, a partir de cidadãos que estiveram presentes na concentração de 5 de Outubro e que entenderam que era necessário prosseguir, de modo organizado e continuado, o esforço de mobilização cívica para a preservação da memória colectiva sobre a ditadura do chamado “Estado Novo” e sobre os combates pela liberdade travados nesse período por muitos portugueses.

Tem vindo a colher a adesão e o apoio de portugueses dos mais diversos quadrantes sociais e políticos, de prestigiados resistentes antifascistas, de sindicalistas, de historiadores, de escritores, de organizações sociais relevantes, como a prestigiada Associação 25 de Abril (cujas instalações nos foram cedidas para esta iniciativa e que tem sido incansável no seu continuado apoio), a Fundação Humberto Delgado, a FENPROF, o SPGL, o STML, a ATTAC, a Associação República e Laicidade, etc.

Este Movimento Cívico está a realizar contactos com diversas entidades públicas e organizações sociais, no sentido de dar corpo aos objectivos que orientaram a sua constituição e que estão expressos no abaixo-assinado sujeito à subscrição pública, o qual num curto espaço de tempo reuniu já mais de 1 500 assinaturas.

Queremos aqui destacar o frutuoso e positivo diálogo institucional estabelecido com o Ministério da Justiça e com representantes da magistratura judicial do Tribunal da Boa Hora, que conduziu já à autorização superior para ali ser instalada uma placa memorial que recorde o que foi o tristemente célebre Tribunal Plenário da ditadura. O diálogo agora estabelecido com a Câmara Municipal de Lisboa para que seja possível, pela cooperação de esforços e pelo diálogo com o promotor imobiliário, encontrar uma solução que preserve no local a memória e a lição, para as futuras gerações, do que foi a sinistra PIDE/DGS e de quem ali resistiu. Os contactos com deputados (vários dos quais, de diversos grupos políticos, subscritores do abaixo-assinado) e grupos parlamentares para a sensibilização da Assembleia da República no sentido de assumir também o seu indispensável papel na responsabilização do Estado pela salvaguarda, investigação e divulgação da memória do fascismo e da resistência, designadamente no que respeita aos seus espaços simbólicos mais importantes que sejam de carácter público. Os contactos em curso com a Câmara Municipal de Peniche e a preparação duma grande deslocação colectiva ao Forte de Peniche, no sentido de contribuir para a necessária mobilização e convergência de todas as boas vontades no sentido de serem assegurados os necessários apoios públicos à necessária e qualificada preservação daquele espaço, cuja história é inseparável da memória da repressão das liberdades, mas também de alguns dos momentos mais significativos da resistência.

Tudo isto, todo o activismo deste Movimento, queremos sublinhá-lo, assenta no voluntariado e na solidariedade e estímulo de organizações sociais e instituições que têm compreendido e valorizado a nobreza e interesse social e cívico dos seus propósitos.

Assim vamos continuar, não desistindo de combater para que espaços simbólicos como o Aljube, o Forte de Caxias, o Forte de Peniche, as instalações fundamentais da antiga PIDE/DGS, contenham espaços, elementos memoriais e históricos que preservem o significado e as lições dum período decisivo da História do século XX português.

Porque sem preservação da memória, não é possível construir um melhor futuro!


CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

De acordo com as conclusões do Plenário da passada sexta-feira, o grupo de trabalho mandatado pelo Plenário da passada sexta-feira para avaliar o caso dos dois companheiros (Duran Clemente e João Almeida) do Movimento convocados pela PSP a propósito da concentração junto à antiga Sede da PIDE/DGS no passado dia 5 de Outubro decidiu convocar uma Conferência de Imprensa para hoje, sexta-feira, às 18 horas, na Sede da Associação 25 de Abril (cuja Direcção autorizou a cedência para o efeito das instalações), e em que os dois referidos companheiros estarão também presentes.

Abaixo damos nota do texto do convite que hoje está a ser enviado aos Órgãos da Comunicação Social e o apelo aos companheiros do Movimento Cívico, seus apoiantes e participantes na acção cívica de 5 de Outubro, para que divulguem o mais possível esta iniciativa e para que, todos os que puderem, estejam presentes na Conferência de Imprensa.

Movimento Cívico Não Apaguem a Memória! convoca Conferência de Imprensa

Convidamos os Órgãos de Comunicação Social para participarem na Conferência de Imprensa a realizar sexta-feira, dia 24 de Fevereiro, às 18 horas, na Sede da Associação 25 de Abril (Rua da Misericórdia, 95, Lisboa), tendo como finalidade denunciar a inqualificável atitude persecutória das autoridades policiais sobre dois membros do Movimento Cívico "Não apaguem a Memória!" (o "capitão de Abril" Duran Clemente e João Almeida) e informar sobre os princípios orientadores e actividades deste Movimento.

Os cidadãos referidos estarão presentes nesta Conferência de Imprensa.

Movimento Não apaguem a memória
Rua da Misericórdia 95 | 1200-271 Lisboa |

PARTICIPAÇÃO

Para te manteres informado sobre este Movimento, subscreve a lista de informação (envia um e-mail com o teu nome e endereço de e-mail).

Para assinares o manifesto electronicamente podes usar a petição electrónica.

Para aderires ao Movimento podes enviar um e-mail com os seguintes dados: Nome, BI, endereço de e-mail, telefone, morada, profissão e áreas de participação (estes dados são para utilização exclusiva deste movimento cívico, nos contactos com os seus participantes).

Para divulgar e dar a assinar este manifesto e abaixo-assinado podes imprimir o manifesto que temos disponível em formato PDF.

Mais informação

- temos até ao momento cerca de 1.500 assinaturas.
- dossier de imprensa (versão inicial).
- página na internet da promotora imobiliária.
- algumas organizações que já declararam o seu apoio: A25A (Associação 25 de Abril), Biblioteca-Museu República e Resistência, SPGL (Sindicato dos Professores da Grande Lisboa), URAP (União dos Resistentes Antifascistas Portugueses), ATTAC, ALDRABA, Associação República e Laicidade, FENPROF, STML - Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa, Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico (AEIST), Fundação Humberto Delgado.

Fotografias

2005/11/12 lançamento público da recolha de assinaturas desta declaração
2005/10/05 fotografias da acção inicial do movimento

História do Movimento

2006/05/05 21h próxima reunião do movimento
(na sede da Associação 25 de Abril, Rua da Misericórdia 95)

2006/04/11 Reunião do Grupo Investigação e Memória - GIM
2006/03/24 reunião do movimento
2006/02/17 reunião do movimento
2006/01/28 reunião do movimento
2006/01/07 reunião do movimento
2005/12/10 reunião do movimento
2005/11/26 reunião do movimento
2005/11/12 lançamento público da recolha de assinaturas desta declaração e outras animações (fotografias)
2005/11/12 informação à comunicação social
2005/10/22 conclusões da reunião | recolha de assinaturas | dossier de imprensa
2005/10/05 fotografias
2005/04/28 moção aprovada pela Assembleia de freguesia de São Jorge de Arroios

(os documentos estão em formato PDF)


Movimento Não apaguem a memória | Rua da Misericórdia 95 | 1200-271 Lisboa | | actualizado em 2006/04/05