INFORMAÇÃO aos associados e amigos do NAM

Cartaz da iniciativa em Aveiro1. Informamos que suspendemos temporariamente as tertúlias e outras iniciativas que vínhamos realizando mensalmente, para podermos dar seguimento a duas iniciativas de grande vulto, que vêm mobilizando toda a disponibilidade da direcção e de alguns voluntários, amigos do NAM.

2. A primeira destas iniciativas tem lugar no próximo dia 7 de Dezembro, em Aveiro. Trata-se da comemoração do 40o aniversário do III Congresso da Oposição Democrática.

2.1. É a Universidade de Aveiro que nos acolhe nesta celebração, de que destacamos debates em 3 painéis:

1. painel conta com a participação e o testemunho dos seguintes democratas da Comissão Nacional do 3o Congresso (1973):

Neto Brandão
Flávio Sardo
José Manuel Tengarrinha
Vítor Dias
Pedro Coelho

2. painel com a intervenção dos historiadores:

Luísa Tiago de Oliveira
Fernando Rosas
Pacheco Pereira

3. painel terá a intervenção de cinco políticos da actualidade (nomes ainda não confirmados na totalidade)

2.2. A sessão de abertura tem início pela 9.45 e o 1o painel pelas 10.30. Pelas 13.00 haverá um almoço de convívio, a que se seguem os outros dois debates.

2.3. Estará à disposição, na Universidade, uma mostra de fotografias e documentos respeitantes ao 3o COD, organizada pelo CD25Abril; e, também, uma exposição da Revista Seara Nova.

2.3. Esta é uma parceria do Movimento Não Apaguem a Memória (NAM) com as seguintes oito entidades: Centro de Documentação 25 de Abril/ Centro de Estudos de História Contemporânea do ISCTE /Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da UC/Centro de Estudos Sociais da UC/Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da UA/Instituto de História Contemporânea da FCSH da UNL/Seara Nova/SPGL.

2.4. A sala onde decorrem os debates tem a lotação de cerca de 250 pessoas, pelo que aconselhamos a inscrição antecipada para o endereço:

moc.liamgnull@3791ossergnoc

2.5. Asseguraremos transporte, a partir de Lisboa, em autocarros (ida e volta), desde que seja feita a inscrição para o Sindicato dos Professores (SPGL).

3. A segunda iniciativa a que metemos ombros é uma Homenagem aos Advogados dos presos políticos nos Tribunais Plenários.

3.1. Tem lugar na Sala do Senado da Assembleia da República, no dia 28 de Janeiro de 2014.

3.2 Conta com a colaboração da AR (Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias) e com o apoio da Ordem dos Advogados.

3.3. Após a sessão de homenagem procederemos ao descerrar de uma placa alusiva.

Em breve, daremos aqui informações detalhadas dos respectivos programas. Entretanto, aconselhamos a visita aos grupos do facebook “Amigos do NAM” e “Fascismo nunca mais!”.

25/10/ 2013
A Direccção

Comemoração do 3º Congresso da Oposição Democrática

O NAM vai concretizar uma iniciativa a que se propôs há cerca de um ano: comemorar o 40º aniversário deste histórico congresso de 1973. Numa parceria com o CEIS 20, o Centro de Documentação 25 de Abril, a Seara Nova e outras entidades (universitárias), o projecto está em desenvolvimento. Encontra-se já em fase de organização, acontecerá em Aveiro, a 7 de dezembro e compreende: uma sessão pública (3 panéis), uma exposição fotográfica e um almoço de convívio. Contamos com testemunhos de diversos democratas e com intervenções de historiadores e políticos, que estamos a convidar.

COMEMORAÇÃO DO 3º CONGRESSO DA OPOSIÇÃO DEMOCRÁTICA

Procuraremos responder às expectativas dos interessados em comparecer e participar nesta jornada de memória, abrindo, oportunamente, as inscrições para o almoço e os transportes. Será feita grande divulgação.

Tertúlia na Casa da Achada

Tertúlia na Casa da AchadaPromovida pelo NAM e com a colaboração da Casa da Achada, teve lugar em 6 de Julho a iniciativa Índios da Meia Praia. Após uma conversa acerca do tema, ao fim da tarde, com o arquitecto José Veloso e o sociólogo João Baía, ouvimos o Coro da Achada cantar a canção do Zeca com o mesmo nome. Jantou-se (umas dezenas de pessoas) num restaurantezinho por perto da Casa da Achada. Depois, com a sala novamente cheia, houve a projecção do filme de Cunha Telles

 

Tertúlia na Casa da Achada

 

Os índios da meia praia

Promovida pelo NAM e com a colaboração da Casa da Achada, vai ter lugar em 6 de Julho a iniciativa Índios da Meia Praia.

Quando se deu a revolução de Abril de 1974, as barracas de zinco de uma comunidade de pescadores, em Lagos, desapareceram neste lugar. Através do serviço ambulatório de apoio local, conhecido como projecto SAAL, o governo cedeu o terreno, o apoio técnico e parte do dinheiro, e as populações avançaram com a mão-de-obra.

O fim do bairro de lata ficaria a dever-se ao arquitecto José Veloso. Foi difícil convencer os moradores do bairro. Desconfiavam das promessas e chegaram a ameaçar correr José Veloso à pedrada. O arquitecto não desistiu. Aos poucos, os pescadores acreditaram que poderiam ter direito a uma casa.

Ansiosa por deixar as barracas, a população organizou-se em turnos. Quando os homens estavam no mar, eram as mulheres que trabalhavam nas obras. Havia duas regras: as habitações tinham de começar a ser construídas ao mesmo tempo e todos teriam de ajudar na construção de todas as casas.

O realizador de cinema António da Cunha Telles decidiu documentar a transformação que estava em marcha e Zeca Afonso criou a música com o mesmo nome.

Quase quarenta anos depois, o bairro, localizado a poucos passos da praia, numa zona de expansão turística e ao lado de um campo de golfe, parece ter os dias contados.

 18.30h – Conversa informal sobre o tema com o arquitecto José Veloso e o sociólogo João Baía.
19.30h – Actuação do Coro da Achada: a canção do Zeca Afonso com este tema.
20.00h – Jantar convívio na zona.
21.30h – Projecção, seguida de debate, do documentário «Índios da Meia Praia», de António da Cunha Telles, com apresentação de José Veloso.

 

Actividades 2013

Aqui temos o boletim noticioso – Boletim Noticioso N.11 Junho de 2013.

 

O NAM e o 25 Abril

Alguns associados do NAM juntaram-se na manifestação do 25 Abril e desfilaram com a faixa do Movimento.

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AS CRIANÇAS DA MARTINICA COM O NAM

Uma professora da Martinica (numa parceria com o AE D. João V da Damaia) propôs-nos uma iniciativa que acolhemos com entusiasmo, e que veio a ser organizada e levada a cabo por Artur Pinto e Daniel Ricardo. No Dia da Liberdade, de manhã, um grupo de crianças da Martinica, acompanhadas de professores, cumpriram um programa/ percurso pela memória da Resistência em Lisboa; e, à tarde, desfilaram na manifestação.

 

TERTÚLIA NA CASA DA CULTURA EM COIMBRA

foto_coimbra

«Memória da resistência cívica e cultural nos anos 60». Realizou-se no passado dia 18 Maio, na Casa Municipal da Cultura, organizada por amigos do NAM de Coimbra. A abrir a sessão, moderada por Miguel Cardina, Abílio Hernandez C., José Dias, Manuela Cruzeiro e Rui Namorado fizeram intervenções sobre a actividade cultural de resistência, as lutas estudantis, as mudanças dentro dos movimentos católicos e o novo protagonismo das mulheres, na década de 60. Helena Pato (Direcção) deu informação acerca das iniciativas programadas, em curso, e já realizadas pelo NAM, em 2013.

A sessão contou com a participação de vários democratas empenhados na preservação da memória da Resistência antifascista. O debate abriu-se a questões de perspectiva acerca de memória, com a participação de alguns dos presentes, entre os quais Rui Bebiano, Rosário Gama e Sara Amâncio. De Lisboa estiveram presentes quatro elementos da direcção e outros activistas do NAM, que se deslocaram propositadamente a Coimbra.

 

CONFERÊNCIAS SOBRE CENSURA E LIBERDADE DE EXPRESSÃO

foto2Realizou-se a sessão anunciada sobre Censura no Cinema e Artes (FCHS, em Abril). Foi moderada por Ana Cabrera e contou com intervenções de abertura de Ana Cabrera e de Helena Pato (NAM). Intervenções sobre o tema a cargo de Leonor Areal, Cristina Costa, Ana Bela Morais, J. Leitão Ramos, M. João Brilhante e Manuel Augusto Araújo.

Em 15 Maio, teve lugar na ULHT a Conferência sobre Censura no Jornalismo. Abriu com a projecção do documentário Lápis Azul, de Rafael Antunes. Às palavras de abertura de M. Manuel C. Magalhães (NAM) e de Carla Cardoso (ULHT), seguiram-se as intervenções de Fernando Correia, Diana Andringa e Daniel Ricardo.

Com a presença de cerca de 300 pessoas, sobretudo jovens, houve ainda ocasião para questões colocadas pela assistência.

 

TERTÚLIA NO CAFÉ VÁ-VÁ

Em 15 de Junho, pelas 16 h, realiza-se no Café Vá-Vá (Lisboa) a 4ª tertúlia deste ano. Vamos estar à conversa com Ana Margarida de Carvalho, Ana Paula Pereira, Inês de Castro, Inês Medeiros, João Luís Lisboa, Luísa Ortigoso, Mónica Almeida e Sérgio Manso Pinheiro. Em 1974, eram crianças ou adolescentes e, agora, aceitaram responder-nos às questões: Que memória tens do fascismo? O que fazer dessa memória?

 

TERTÚLIA NA CASA DA ACHADA

Promovida pelo NAM e com a colaboração da Casa da Achada, vai ter lugar em 6 de Julho a iniciativa Índios da Meia Praia. 

foto3_indiosdameia praia

Quando se deu a revolução de Abril de 1974, as barracas de zinco de uma comunidade de pescadores, em Lagos, desapareceram neste lugar. Através do serviço ambulatório de apoio local, conhecido como projecto SAAL, o governo cedeu o terreno, o apoio técnico e parte do dinheiro, e as populações avançaram com a mão-de-obra.

O fim do bairro de lata ficaria a dever-se ao arquitecto José Veloso. Foi difícil convencer os moradores do bairro. Desconfiavam das promessas e chegaram a ameaçar correr José Veloso à pedrada. O arquitecto não desistiu. Aos poucos, os pescadores acreditaram que poderiam ter direito a uma casa.

Ansiosa por deixar as barracas, a população organizou-se em turnos. Quando os homens estavam no mar, eram as mulheres que trabalhavam nas obras. Havia duas regras: as habitações tinham de começar a ser construídas ao mesmo tempo e todos teriam de ajudar na construção de todas as casas.

O realizador de cinema António da Cunha Telles decidiu documentar a transformação que estava em marcha e Zeca Afonso criou a música com o mesmo nome.

Quase quarenta anos depois, o bairro, localizado a poucos passos da praia, numa zona de expansão turística e ao lado de um campo de golfe, parece ter os dias contados.

18.30h – Conversa informal com os arquitectos José Veloso e João Baía sobre o tema.

19.30h – Actuação do Coro da Achada: a canção do Zeca Afonso com este tema.

20.00h – Jantar convívio na zona (em restaurante de baixos preços).

21.30h – Projecção, seguida de debate, do documentário «Índios da Meia Praia», de António da Cunha Telles, com apresentação de José Veloso.

 

O MUSEU DO ALJUBE

No passado dia 6 de Maio, enviámos uma carta ao Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, solicitando uma audiência, com vista a um esclarecimento sobre as razões que teriam levado a CML a não convidar o NAM a integrar a Comissão Instaladora deste museu. A carta, subscrita por todos os membros dos corpos sociais do NAM, não teve até à data (6 de Junho) qualquer resposta.

 

Toda a INFORMAÇÃO do NAM no site maismemoria.org e no grupo do FACEBOOK «Amigos do NAM» (1253 membros).