Novo visual para os objectivos de sempre

A remodelação do sítio da associação Movimento Cívico Não Apaguem a Memória (NAM), faz parte do esforço geral para levarmos a bom termo o nosso principal objectivo: contribuirmos para a sensibilização da opinião pública e dos órgãos do Estado para a necessidade de preservarmos a memória da luta pela democracia e pela liberdade para, com mais saber, as melhorarmos no presente e as acautelarmos no futuro.

É demasiado importante manter viva a memória do passado recente para que, por inércia, a deixemos apagar. Lembrar que vivemos quase metade do século XX sob um regime que trouxe à vida dos Portugueses gravíssimos constrangimentos, no desenvolvimento, na cultura, na manutenção do colonialismo; que se manifestou na submissão das classes trabalhadoras em favor de inaceitáveis privilégios para uma minoria, na falta de liberdade para quase tudo e para quase todos, na censura prévia a todas as formas de comunicação social, na sistemática e brutal repressão política para manter esta situação. Lembrar… é um dever cívico.

Lembrar que muitos portugueses sacrificaram muito, por vezes tudo, liberdade e vida, para conquistar a liberdade é um dever inadiável de cidadania.


O nosso Movimento tem ainda muito poucos meios logísticos ou financeiros para poder funcionar em condições aceitáveis. Conta no entanto com o essencial, o empenho e o trabalho voluntário de muitos dos seus associados. É assim no presente e desde o seu inicio com os que impulsionaram Movimento, em 5 de Outubro de 2005 – aproveitando um simbólico momento histórico de luta pela liberdade.

Destas fragilidades procuramos tirar o estímulo para – agregando um maior número de activistas e de boas-vontades – ganhar, para a nossa causa, em cooperação com outras entidades congéneres, a opinião da sociedade civil e a vontade dos órgãos do poder democrático.

Temos contado com a manifestação de apoio por parte da Assembleia da República, do seu presidente, e de todos os grupos parlamentares, e também dos órgãos do governo que temos contactado e mais têm a ver com a nossa actividade, como é o caso do ministro da Justiça, e da Cultura e temos contado também com a cooperação do presidente da CML.

Necessitamos de procurar o apoio de um outro pilar, o da sociedade civil, e de estimular o seu papel para a prossecução destes objectivos. Procuramos, e em geral temos conseguido, a cooperação com outras instituições que tenham objectivos comuns ou pura e simplesmente queiram contribuir para esta causa.