Nesta fotografia, Jorge Araújo explica como foi arquitectado o plano de fuga do edifício da PIDE-DGS.
Artigo por Natália Faria (texto) e Manuel Roberto (fotos), Jornal Público, 2006/07/16, Visita a Sede da Pide no Porto
(em formato PDF)
Nesta fotografia, Jorge Araújo explica como foi arquitectado o plano de fuga do edifício da PIDE-DGS.
Artigo por Natália Faria (texto) e Manuel Roberto (fotos), Jornal Público, 2006/07/16, Visita a Sede da Pide no Porto
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Artigo de Alfredo Teixeira no Diário de Notícias de 13/07/2006
O Museu Militar do Porto vai ser transferido para Gaia durante este verão. O anúncio foi feito ontem pelo General-Chefe do Estado Maior do Exército, que disse tudo ter sido feito para que esta estrutura museológica permanecesse no Porto. Dificuldades de negociações com diversas instituições do município ditaram a decisão de levar o espólio para os claustros dos mosteiro da Serra do Pilar, propriedade do Ministério da Defesa.
“O exército sempre esteve disponível para que o espólio ficasse na cidade do Porto. Como não foi possível, procurou-se um espaço nosso, muito bonito e que assim passará a estar aberto ao público em geral”, salientou Valença Pinto durante a cerimónia militar de extinção do Comando e Quartel-General da Região Militar do Norte.
Aquele responsável referiu ainda que a transferência terá início ainda este mês, mas, dada a quantidade de peças que fazem parte do acervo do museu, a operação poderá levar um a dois meses, desconhecendo-se ainda a data de abertura na Serra do Pilar. Uma coisa é certa, a decisão foi tomada pelo Exército e parece irreversível, uma vez que a vontade de transferência tem já alguns anos.
Recorde-se que esta mudança para a Serra do Pilar tinha sido já equacionada em 2003, tendo na altura o grupo parlamentar do PS apresentado na Assembleia da República um requerimento pedindo explicações e as razões para esta transferência. O exército refere que foram entretanto realizados diversos contactos com instituições da cidade, não referindo, no entanto, quais, para que uma outra opção fosse estudada. Os anos passaram e o assunto acabou por ser esquecido. Com a reforma em curso dos serviços do Ministério da Defesa, o exército acabou por decidir.
Recorde-se que este é um dos museus mais visitados da cidade do Porto, sendo um dos seus ex-libris a colecção de 1600 miniaturas da evolução do soldado, desde a pré-história até à actualidade. O acervo ficará instalado no claustro redondo do Mosteiro da Serra do Pilar, considerado uma jóia da arquitectura portuguesa e a sua forma só encontra paralelo nas construções da antiga Roma e de Atenas.
O museu deixa o edifício oitocentista da Rua do Heroísmo, no Porto, após 26 anos da sua inauguração. A ideia de se criar um museu militar data do século XIX e a sua instalação esteve inicialmente prevista para o Forte de S. João, na Foz. Chegou a haver pequenas exposições do acervo no quartel-general da Praça da República, ontem extinto, mas apenas em 1980 o museu encontraria um espaço condigno embora sempre de carácter provisório: as instalações onde desde 1948 funcionou no Porto a sede da PIDE/DGS. Agora chega mais uma altura de mudança e tudo leva a crer que, antes do final do ano, o museu abra as portas, agora na margem esquerda do Douro, no concelho gerido por Luís Filipe Menezes.
Recortes vários da visita à cadeia do Aljube (formato PDF).
O nosso companheiro Duran Clemente informou ter sido convidado para o Telejornal da SIC Notícias, hoje (28 de Fevereiro), às 22 horas, a propósito da sua constituição como arguido em relação com a concentração do passado dia 5 de Outubro, junto à antiga Sede da PIDE/DGS.
Será certamente uma oportunidade de denúncia deste acto de arbítrio policial e de informação e esclarecimento sobre o nosso Movimento Cívico e sobre o combate cívico pela preservação da memória colectiva quanto ao fascimsmo e à luta pela liberdade.
Aqui fica a notícia para todos quantos recebam a tempo esta informação e queiram acompanhar aquele programa.
[ vídeo em formato MPEG-4/AAC, 130kbps (banda larga mínima), 11 MB ]