Um momento famoso da luta estudantil,
quando numa refrega com a força de choque o Rui Pereira, há meses falecido,
arrebatou um cassetete a um dos polícias. (foto de Artur Pinto)
Permitam-nos recordar:
“Comunicado
Lisboa, 26 de Março de 1962
Colega: Efectuou-se anteontem o maior atentado de sempre contra a autonomia da Universidade e a dignidade dos professores e alunos. Por ordem do Governo foi encerrada a Cantina Universitária, passando-se por cima do Sr. Reitor, das Associações e da Comissão Administrativa da dita Cantina.
Camiões da polícia, transportando centenas de polícias de choque, armados de pistolas-metralhadoras, tomaram a Cidade Universitária. Tudo isto, para que lá se não realizassem os Colóquios e o jantar de confraternização do Dia do Estudante.”
Assim começou o Dia do Estudante.
Ao mencionar estes acontecimentos, de há 45 anos, o Movimento Cívico Não Apaguem a Memória! quer dirigir-vos uma saudação de profunda alegria pela vossa fidelidade à fraternidade e à liberdade.
A vossa luta foi justa e triunfou.