50º Aniversário da revolta armada de Beja

Informação sobre a sessão comemorativa e de homenagem aos participantes

Foto de Álvaro Isidoro/ASF (Jornal A Bola)A sessão comemorativa do 50º aniversário da revolta armada de Beja e de homenagem aos seus participantes, promovida pelo NAM em cooperação com a Comissão de Participantes, realizou-se em Lisboa, na Biblioteca Museu da República e da Resistência em 14 de Janeiro de 2012, e teve uma grande afluência de público que encheu o anfiteatro e todos os espaços contíguos.

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Comemorar o 5 de Outubro

Comemorar o 5 de Outubro

Convite

A Comissão Coordenadora dos Centros Escolares Republicanos promove, como é tradição, com o apoio da Associação 25 de Abril, Grande Oriente Lusitano, Grande Loja Feminina de Portugal e outras Instituições as Comemorações Populares da Implantação da República, que têm lugar a 5 de Outubro de 2011.

Convidamos os cidadãos de Lisboa a participarem destas Manifestações e Romagem com o seguinte horário:

9, 30 horas – Manifestação junto à Estátua de António José de Almeida.

Homenagem a este tribuno da I República e deposição de uma coroa de flores.

A este acto simbólico vão estar presentes, o Grão Mestre do Grande Oriente Lusitano, Fernando Lima, a Grão Mestre da Grande Loja feminina de Portugal, a Associação 25 de Abril e os membros da CCCER.

10,15 horas – Romagem ao Cemitério do Alto de S. João.

Discursos pronunciados junto ao Mausoléu Sagrado de Cândido dos Reis e de Miguel Bombarda com deposição de uma corroa de flores; visita ao Túmulo de Machado Santos com deposição de uma palma de flores e deposição de uma palma de flores junto ao Monumento aos Heróis da República.

14 horas – Almoço de Confraternização Republicana na Escola de Saúde

Militar, ( ex Quartel de Infantaria 16 ), Rua Ferreira Borges, esquina com a Rua Infantaria 16.

Marcações para o Almoço, telefone: 218867603 (CERAR)
Preço: 25 Euros
ou email : tp.opasnull@aerrocanelehm ; tp.loinull@orbutuo5

A Presidente da Comissão Coordenadora dos Centros Escolares Republicanos
Maria Helena Corrêa

«Vamos falar…»? – Falámos, claro!

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O encontro “Vamos falar da nossa juventude?”, realizado em 19 de Maio de 2011, no ISCTE-IUL, integrado nas Jornadas Pedagógicas do curso de Ciência Política, decorreu segundo o calendário previsto, contando com a participação de quase todos os oradores e moderadores anunciados, e também de outros intervenientes (activistas do período do fascismo e jovens). Permitiu-nos reencontrar velhos companheiros e amigos e constituiu um momento enriquecedor e agradável, mas, sobretudo, deixou os testemunhos e a informação histórica que se pretendia levar aos jovens alunos universitários. Pelos muitos ecos que tivemos desta iniciativa, julgamos que o NAM terá contribuído para o conhecimento do passado e, consequentemente, para um melhor entendimento do presente.

«Vamos falar da nossa juventude!»

Debates sobre a participação política da juventude na Resistência à ditadura (Estado Novo). Uma iniciativa do NAM (Movimento cívico Não Apaguem a Memória) levada a cabo em colaboração com o Departamento de Ciência Política e Políticas Públicas do ISCTE-IUL.
Intervenções de activistas seguidas de debates. Moderação dos estudantes de membros do NAM.
Data: 19 de Maio de 2011.

Estão organizados três painéis:

A – O movimento político MUD Juvenil
O movimento estudantil de resposta ao Decreto-Lei 40900 (década de 50)

B – Os movimentos estudantis na década de 60:
Crise Académica de 62

C – Os movimentos estudantis na década de 60:
Crise académica de 69

Todas as participações são bem-vindas, em todos os painéis. As sessões são abertas a todos os interessados. Em breve, promoveremos a abordagem de outros movimentos juvenis durante o fascismo e, também, na actualidade.

Estes debates contam com intervenções já confirmadas de vários activistas e, tanto quanto possível, decorrerão de acordo com o horário do quadro em anexo (formato PDF).

A Ditadura Militar: a tomada de poder e os instrumentos de repressão

[ texto de Irene Pimentel ]

– Num contexto de revoltas reviralhistas e de actividade anarco-sindicalista e, em menor grau, comunista, contra a Ditadura Nacional implantada pelo golpe de Estado de 28 de Maio de 1926, foram criadas e reforçadas as estruturas repressivas, nomeadamente da polícia política, da censura à imprensa e do aparelho judicial militar.

– Nesse contexto, digladiavam-se, no seio do novo regime militar várias forças. Entre estas, contavam-se, por um lado, a dos militares conservadores liberais, que tinham participado no 28 de Maio, mas que eram republicanos e encaravam a ditadura como provisória, e, por outro lado, os nacionalistas de direita e extrema-direita, fascizantes, os elementos do tenentismo, a Igreja católica que pretendiam fundar um novo regime.

– Este acabaria por ser o Estado Novo de Salazar, que a partir de 1930 passou a hegemonizar progressivamente o poder político, até então dominado pelos sectores militares republicanos conservadores.

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