A FESTA DA REPÚBLICA É A FESTA DO NAM!

Convosco, em 4 de OUTUBRO, na ACADEMIA DE SANTO AMARO, Lisboa (entrada gratuita)

No próximo dia Cinco de Outubro, o NAM comemora 7 anos de luta. Uma luta como movimento cívico nascido da sociedade civil, para fazer perdurar a memória da resistência à ditadura do “Estado Novo” – Resistência que foi um dos pilares determinantes do regime democrático em que vivemos.

Porém, há, por agora, outra razão para recordarmos o 5 de Outubro: este é o último ano com feriado nacional e insurgimo-nos contra este facto. Está em curso um plano político de apagamento global do passado distante, que passa, também, por escamotear a Implantação da República. Não permitiremos que lhe apaguem a memoria! Festejamo-la, pois, numa iniciativa que queremos que seja, simultaneamente, um acto de afirmação política e uma festa republicana de celebração, de cidadania, cultural e de convívio.

Na noite de 4 de Outubro, às 21.00 h, o NAM realiza uma SESSÃO/ESPECTÁCULO na ACADEMIA DE SANTO AMARO, com o Coro Lopes Graça, o cantor Vitorino, uma orquestra juvenil de notória qualidade – fruto de um exemplar empenhamento pedagógico de professores do agrupamento de escolas Nuno Gonçalves – e com a encenação de uma leitura de textos de autores da República, por Jorge Sequerra e Júlia Lello. Haverá dois discursos alusivos, proferidos por democratas de gerações muito diferentes: o Historiador A. Borges Coelho (em representação da Seara Nova) e o Professor Universitário Pedro Adão e Silva (membro da direcção do NAM). A apresentação da sessão/espectáculo será feita por Myriam Zaluar, conhecida dos jovens pela sua relevante intervenção cívica.

Antes, entre as 20h e as 21h, terá lugar um CONVÍVIO: abraços e beijos, conversa, e venda (super barata) de edições recentes de livros oferecidos por prestigiados autores (Alice Vieira, Teresa Horta, Mário de Carvalho, Helena Neves, Isabel do Carmo, entre outros amigos) e a apresentação de duas obras de Arte (Eduardo Neves e Elsa Oliveira), doadas ao NAM para serem posteriormente leiloadas.

Enquanto isto, pode “jantar” no bar, tomar um café, beber um copo e deixar-se contagiar pela alegria levada por uma charanga.

Festa, mais festa, não há! (E estamos tão precisados disso…)

A Direcção do Movimento Cívico Não Apaguem a Memória

17 DE Setembro de 2012