Os católicos na luta contra a ditadura

Excelente tertúlia, no dia 22 de Fevereiro, com o tema “Os católicos na luta contra a Ditadura”. Realizou-se no Convento dos Dominicanos, por iniciativa do NAM, e contou com o apoio do Instituto S. Tomás de Aquino.

Foi um reencontro de quase duas centenas de companheiros antifascistas, comovente e animador. A mostrar-nos, e aos mais novos ali presentes, que muitos de nós _católicos e não católicos _ estivemos lado a lado na luta contra o fascismo, e que é possível continuarmos juntos nas batalhas de hoje e de amanhã. Muito bem organizada por dois activistas do NAM, José Dias (Coimbra) e Ana Pena (Lisboa), esta tertúlia contou com a presença de pessoas vindas especialmente do norte do país.

Realmente bem sucedida, na perspectiva da História: houve historiadores que saíram dali com doações documentais impressionantes…Mas continuam a faltar os jovens nestas iniciativas.

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III Congresso da Oposição Democrática (1973-2013) | 40º Aniversário

COMEMORAÇÃO EM AVEIRO DO 40º ANIVERSÁRIO
PROGRAMA
09:00 – Entrega de documentação.
09:30 – Sessão de abertura
O CD 25Abril (Rui Bebiano) faz breve apresentação da exposição virtual sobre o 3º COD
Leitura de mensagens
10:00 – Painel 1: Testemunhos
moderadora: Irene Pimentel

“momento” Mário Sacramento, por Flávio Sardo;
“momento” Álvaro Seiça Neves, por Neto Brandão;

Oradores:
Vítor Dias;
José Tengarrinha;
Pedro Coelho.

Cartaz da iniciativa em Aveiro II

12:30 – Almoço (15 euros)
14:00 – Painel 2: Investigadores
moderadora: Helena Pato
Oradores:
Fernando Rosas;
José Pacheco Pereira;
Luís Reis Torgal;
Luísa Tiago de Oliveira.
16:00 – Debate
16:30 – Intervalo [para café]
16:45 – Painel 3: Situação política atual
moderador: João Salis Gomes
Oradores:
Frei Bento Domingues;
Manuel Carvalho da Silva;
Pedro Adão e Silva;
Rui Tavares;
Tatiana Moutinho.
18:30 – Debate
19:00 – Encerramento
Inscreva-se para:
moc.liamgnull@3791ossergnoc
Se pretender transporte a partir de Lisboa, há um autocarro disponibilizado gratuitamente pelo SPGL (ida e volta), que parte da Praça de Espanha às 7.00h.

Comemoração do 3º Congresso da Oposição Democrática

O NAM vai concretizar uma iniciativa a que se propôs há cerca de um ano: comemorar o 40º aniversário deste histórico congresso de 1973. Numa parceria com o CEIS 20, o Centro de Documentação 25 de Abril, a Seara Nova e outras entidades (universitárias), o projecto está em desenvolvimento. Encontra-se já em fase de organização, acontecerá em Aveiro, a 7 de dezembro e compreende: uma sessão pública (3 panéis), uma exposição fotográfica e um almoço de convívio. Contamos com testemunhos de diversos democratas e com intervenções de historiadores e políticos, que estamos a convidar.

COMEMORAÇÃO DO 3º CONGRESSO DA OPOSIÇÃO DEMOCRÁTICA

Procuraremos responder às expectativas dos interessados em comparecer e participar nesta jornada de memória, abrindo, oportunamente, as inscrições para o almoço e os transportes. Será feita grande divulgação.

Tertúlia no Café Vá-Vá

Em 15 de Junho realizou-se no Café Vá-Vá (Lisboa) a 4ª tertúlia deste ano. Estivemos à conversa com Ana Margarida de Carvalho, Ana Paula Pereira, Inês de Castro, João Luís Lisboa, Mónica Almeida e Sérgio Manso Pinheiro. Em 1974, eram crianças ou adolescentes e, agora, aceitaram responder-nos às questões: Que memória tens do fascismo? O que fazer dessa memória? Estiveram mais jovens do que habitualmente, houve emoção nos testemunhos, surgiram questões interessantes e o debate, desta vez, aqueceu…

Tertúlia Café Vá-Vá

 

Tertúlia na Casa da Achada

 

Os índios da meia praia

Promovida pelo NAM e com a colaboração da Casa da Achada, vai ter lugar em 6 de Julho a iniciativa Índios da Meia Praia.

Quando se deu a revolução de Abril de 1974, as barracas de zinco de uma comunidade de pescadores, em Lagos, desapareceram neste lugar. Através do serviço ambulatório de apoio local, conhecido como projecto SAAL, o governo cedeu o terreno, o apoio técnico e parte do dinheiro, e as populações avançaram com a mão-de-obra.

O fim do bairro de lata ficaria a dever-se ao arquitecto José Veloso. Foi difícil convencer os moradores do bairro. Desconfiavam das promessas e chegaram a ameaçar correr José Veloso à pedrada. O arquitecto não desistiu. Aos poucos, os pescadores acreditaram que poderiam ter direito a uma casa.

Ansiosa por deixar as barracas, a população organizou-se em turnos. Quando os homens estavam no mar, eram as mulheres que trabalhavam nas obras. Havia duas regras: as habitações tinham de começar a ser construídas ao mesmo tempo e todos teriam de ajudar na construção de todas as casas.

O realizador de cinema António da Cunha Telles decidiu documentar a transformação que estava em marcha e Zeca Afonso criou a música com o mesmo nome.

Quase quarenta anos depois, o bairro, localizado a poucos passos da praia, numa zona de expansão turística e ao lado de um campo de golfe, parece ter os dias contados.

 18.30h – Conversa informal sobre o tema com o arquitecto José Veloso e o sociólogo João Baía.
19.30h – Actuação do Coro da Achada: a canção do Zeca Afonso com este tema.
20.00h – Jantar convívio na zona.
21.30h – Projecção, seguida de debate, do documentário «Índios da Meia Praia», de António da Cunha Telles, com apresentação de José Veloso.