Notícias sem Censura no Vá-Vá

A tertúlia sobre rádios e imprensa clandestina, durante o fascismo, resultou muito bem. Cerca de 60 pessoas em convívio fraterno, alguns jovens, pluralidade de opiniões e testemunhos dos militantes anti-fascistas responsáveis por esses meios de comunicação e divulgação das lutas. Quatro amigos do NAM que, durante 3 horas, contaram, informaram, recordaram muito da sua larga experiência: Manuel Alegre, Margarida Tengarrinha, S. Lima Rego e J. Hipólito dos Santos. Miguel Cardina moderou muito bem, o que permitiu que os oradores aceitassem (ainda que algo contrariados!) os indispensáveis cortes no tempo das intervenções – na verdade, cada um deles teria desejado dispor de mais uma hora…

A próxima tertúlia é a 16 de Março, no Café Vá-Vá:

«OBJECTOS COM HISTÓRIA».

Conversas de memória no Café Vá-Vá

O Movimento Não Apaguem a Memória (NAM) vai dar início, em Janeiro de 2013, a uma série de tertúlias mensais com temas relacionados com o fascismo, procurando articular vivências do passado e do presente. Chamámos-lhes CONVERSAS DE MEMÓRIA.

Em Lisboa, terão sempre lugar no Café «Vá-Vá», no primeiro sábado de cada mês, entre as 16.00 e as 19.30h.
A primeira destas conversas será sobre EXÍLIOS, a 5 de Janeiro, e será moderada pelo historiador Jorge Martins.

Desta vez, serão tertulianos da primeira fila alguns amigos que já aceitaram o nosso convite, e que têm experiências muito diferentes:

António Melo
Carlos Veiga Pereira
Noémia Simões Ariztia
Eduardo Araújo
Ana Benavente
M. Pedroso Marques

Pedro Félix

Nesta primeira tertúlia contamos ainda com a participação de várias outras pessoas que, durante a ditadura fascista, tiveram a vivência do exílio.

5/12/2012

A FESTA DA REPÚBLICA É A FESTA DO NAM!

Convosco, em 4 de OUTUBRO, na ACADEMIA DE SANTO AMARO, Lisboa (entrada gratuita)

No próximo dia Cinco de Outubro, o NAM comemora 7 anos de luta. Uma luta como movimento cívico nascido da sociedade civil, para fazer perdurar a memória da resistência à ditadura do “Estado Novo” – Resistência que foi um dos pilares determinantes do regime democrático em que vivemos.

Porém, há, por agora, outra razão para recordarmos o 5 de Outubro: este é o último ano com feriado nacional e insurgimo-nos contra este facto. Está em curso um plano político de apagamento global do passado distante, que passa, também, por escamotear a Implantação da República. Não permitiremos que lhe apaguem a memoria! Festejamo-la, pois, numa iniciativa que queremos que seja, simultaneamente, um acto de afirmação política e uma festa republicana de celebração, de cidadania, cultural e de convívio.

Na noite de 4 de Outubro, às 21.00 h, o NAM realiza uma SESSÃO/ESPECTÁCULO na ACADEMIA DE SANTO AMARO, com o Coro Lopes Graça, o cantor Vitorino, uma orquestra juvenil de notória qualidade – fruto de um exemplar empenhamento pedagógico de professores do agrupamento de escolas Nuno Gonçalves – e com a encenação de uma leitura de textos de autores da República, por Jorge Sequerra e Júlia Lello. Haverá dois discursos alusivos, proferidos por democratas de gerações muito diferentes: o Historiador A. Borges Coelho (em representação da Seara Nova) e o Professor Universitário Pedro Adão e Silva (membro da direcção do NAM). A apresentação da sessão/espectáculo será feita por Myriam Zaluar, conhecida dos jovens pela sua relevante intervenção cívica.

Antes, entre as 20h e as 21h, terá lugar um CONVÍVIO: abraços e beijos, conversa, e venda (super barata) de edições recentes de livros oferecidos por prestigiados autores (Alice Vieira, Teresa Horta, Mário de Carvalho, Helena Neves, Isabel do Carmo, entre outros amigos) e a apresentação de duas obras de Arte (Eduardo Neves e Elsa Oliveira), doadas ao NAM para serem posteriormente leiloadas.

Enquanto isto, pode “jantar” no bar, tomar um café, beber um copo e deixar-se contagiar pela alegria levada por uma charanga.

Festa, mais festa, não há! (E estamos tão precisados disso…)

A Direcção do Movimento Cívico Não Apaguem a Memória

17 DE Setembro de 2012