Comemoração do 50º Aniversário da Revolta de Beja

Primeira tentativa para assaltar o quartel de Beja, em 2 de Dezembro de 1961

Neste mês de Dezembro comemoram-se os 50 anos da tentativa revolucionária, vulgarmente conhecida por Golpe de Beja e que se concretizou em 1 de Janeiro de 1962. Foi precedida de duas tentativas que se realizaram em 2 de Dezembro e outra em 9.

Antes, Manuel Serra entrara clandestinamente em Portugal em fins de Outubro de 1961. Queria pôr em acção o Projecto Ikaro que elaborara em S. Paulo com o general Humberto Delgado.

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Homenagem

A depuração política
do corpo docente das universidades portuguesas
durante o Estado Novo

Homenagem

O Movimento Cívico Não Apaguem a Memória – NAM, participa na comissão organizadora da homenagem aos docentes universitários demitidos pelo regime fascista do Estado Novo (1933-1974) de que se dá informação a seguir e convida todos os seus associados e amigos a estarem presentes e a participarem nesta homenagem que terá lugar

  • no dia 29 de Novembro, às 18 horas, na reitoria da Universidade de Lisboa (Alameda da Universidade, Cidade Universitária, Lisboa),
  • no dia 30 de Novembro, às 17 horas, na reitoria da Universidade Técnica de Lisboa (Alameda Santo António dos Capuchos, nº 1, ao Campo dos Mártires da Pátria, em Lisboa) ;
  • no dia 30 de Novembro, às 17 horas, na reitoria da Universidade do Porto, (Praça de Gomes Teixeira);
  • no dia 19 de Dezembro, na Universidade de Coimbra, hora e local a definir

A homenagem consistirá no descerramento de uma placa com os nomes de todos os docentes expulsos em cada uma daquelas universidades, na realização de uma sessão solene de homenagem com a participação dos Reitores e oradores convidados e na edição de uma brochura que contextualiza historicamente os acontecimentos e contém as biografias de todos os professores e investigadores demitidos.

A comissão organizadora da homenagem é constituída pela Fundação Pulido Valente, de cujo presidente, o Professor João Monjardino, partiu a iniciativa e assegurou o apoio das universidades, pelo Movimento Cívico Não Apaguem a Memória, pela Fundação Mário Soares e pelo Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, presidido pelo historiador Fernando Rosas, cujo estudo sobre a perseguição política aos professores universitários homenageados serviu de base à brochura referida que faz parte desta homenagem.

A Direcção do NAM

Notas Biográficas dos Investigadores e Docentes alvo de Depuração Política das Universidades Portuguesas pelo Estado Novo

Da Brochura que faz parte da homenagem aos professores universitários demitidos pelo Estado Novo

E que tem o título:
A DEPURAÇÃO POLÍTICA DO CORPO DOCENTE DAS
UNIVERSIDADES PORTUGUESAS
DURANTE O ESTADO NOVO
(1933-1974)

Capitulo III

Notas Biográficas dos Investigadores e Docentes alvo de Depuração Política das Universidades Portuguesas pelo Estado Novo

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