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Resistência: Lugares de Memória
Sábado 26 de Abril 15.30 h
Visita guiada por ex-presos às instalações da Ex-PIDE/DGS
No próximo dia 26 de Abril será realizada mais uma Visita ao edifício da EX-PIDE, no Porto, guiada por ex-presos políticos que aí foram encarcerados, humilhados e torturados.
Com esta acção, o Núcleo do Porto do movimento cívico “Não Apaguem a Memória!” pretende contribuir para o reforço da nossa identidade democrática, uma identidade que atravesse o tempo, que salvaguarde a continuidade da memória histórica da resistência ao fascismo entre as gerações presentes e as que viveram um mundo passado.
Considera-se que é importante patrimonializar as memórias dos resistentes antifascistas através da transmissão dos seus valores às gerações mais jovens, reconstruindo elos entre o passado e o presente.
Sábado, 26 de Abril 20,00 h
Jantar Comemorativo da Revolução dos Cravos
O jantar/convívio comemorativo do 25 de Abril terá lugar no restaurante Abadia, na Rua do Ateneu Comercial do Porto, nº 22, a partir das 20h (preço por pessoa: 20 €).
A confirmação da presença deverá ser feita até ao dia 24, através de contacto com
Jorge Carvalho (Pisco) – tlm 934729690
ou Sérgio Valente – tlm 919947274
ou moc.liamgnull@otropairomemsiam
Relato da visita ao Posto de Comando do MFA
Aqui fica o relato do jornalista José Teles sobre a visita ao Posto de Comando do MFA:
Visita ao Posto de Comando do MFA
No cumprimento do objectivo fundador e central do Movimento Cívico Não Apaguem a Memória, o Grupo de Trabalho “Roteiros da Memória” vai promover, no próximo dia 12, sábado, às 10.00h, uma visita ao Núcleo Museológico do Posto de Comando do M.F.A., instalado no Regimento de Engenharia 1, localizado na Pontinha, na sequência da colaboração acordada entre a Câmara Municipal de Odivelas e o NAM, que passará, entre outras iniciativas conjuntas, pela criação de um Roteiro de Odivelas da Memória da Resistência e da Liberdade, que terá como ponto central justamente o Posto de Comando.
Esta visita é particularmente importante, pois trata-se de preservar o edifício de onde o MFA dirigiu todas as operações do 25 de Abril de 1974. Foi ali que Marcelo Caetano esteve detido, levado pelo capitão Salgueiro Maia, tal como Silva Pais, director da PIDE/DGS e Ruy Patrício, ministro dos Negócios Estrangeiros. Foi ali que o programa do MFA foi dado a conhecer ao país pelo major Vítor Alves.
Instalado num quartel, o edifício do Posto de Comando está sempre dependente do futuro do mesmo. Assim, para que não lamentemos um dia o apagamento da memória do Posto de Comando do MFA, é imperioso que o divulguemos hoje e façamos dele um dos eixos de intervenção do nosso Movimento Cívico.
A visita do dia 12 terá como convidado especial o jornalista António Valdemar, que fez reportagem na primeira conferência de imprensa da Junta de Salvação Nacional, realizada na manhã de 26 de Abril de 74, justamente no Posto de Comando.
Para participar na visita, basta aparecer às 9.45h da manhã do próximo sábado à porta do quartel da Pontinha (a estação do Metro da Pontinha fica a 50 metros do quartel). Todos podem ir sem inscrição prévia.
Descer na estação de metro da Pontinha e o quartel fica a 50 ou 100 metros. Basta perguntar onde é o quartel da Pontinha. O nosso companheiro Jorge Martins estará lá à porta.
Apareçam. Não deixem apagar a memória do Posto de Comando do MFA!
ACTUALIZAÇÃO!
Companheiros,
Em consequência de contratempos de última hora, que forçaram o jornalista António Valdemar a deslocar-se aos Açores, não vamos poder contar com o seu testemunho no próximo sábado. Convidámos o nosso companheiro Raimundo Narciso para partilhar connosco a sua experiência de resistência à ditadura nesse dia. Para além das conhecidas responsabilidades que teve na ARA, Raimundo Narciso vivia na clandestinidade em Odivelas no 25 de Abril de 74.
Para quem não sabe onde fica o quartel (Regimento de Engenharia 1), no sábado estará alguém do Movimento à saída da estação do metro da Pontinha às 9.30h (a 50 metros do quartel).
Jorge Martins.
“Não esteve no 25 de Abril? Nem sabe o que perdeu”
Primeiro de Janeiro de 23 de Abril de 2007
Encontro dos que foram perseguidos pelo Estado Novo
“Não esteve no 25 de Abril? Nem sabe o que perdeu”
Opositores do fascismo salazarista. Ícones da liberdade. Abusaram da liberdade que havia no período que antecedeu o 25 de Abril. Estiveram em cativeiro, apanharam sovas da PIDE, e as marcas que carregam não transpiram um pingo de arrependimento. Pensaram-se loucos quando a liberdade lhes entrou pela rede da cela, nas instalações da ex-PIDE, no presente Museu Militar do Porto. Por favor, “não apaguem a memória”.
Joana Soares/José Freitas (foto)