Eleições NAM – Convocatória

Movimento Cívico Não Apaguem a Memória – NAM

Assembleia Geral Eleitoral

Convocatória

Na sequência da decisão da Assembleia Geral de 31 de Março de 2012 e nos termos dos artigos 18º n.º 1 b) e 14º n.º 2, primeira parte, dos Estatutos, convoco para o dia 26 de Maio de 2012 uma reunião da Assembleia Geral com a finalidade de proceder à eleição dos corpos sociais da Associação Movimento Cívico Não Apaguem a Memória! – NAM para o próximo biénio, a qual terá lugar, entre as 15 e as 18 horas daquele referido dia, na Associação 25 de Abril, Rua da Misericórdia, nº 95, Lisboa. Os votos por correspondência deverão ser dirigidos ao presidente da Mesa da Assembleia Geral do NAM para a Rua do Sol ao Rato, nº 37- 3º D – 1250-261, Lisboa, de modo a que sejam recebidos até 25 de maio.

Para além de publicadas no site da Associação e comunicadas aos associados por email, as listas de candidatos admitidas a sufrágio serão afixadas no local da votação.

Lisboa, 5 de  Maio de 2012

O Presidente da mesa da Assembleia Geral

Eurico Reis

Comunicado NAM

Comunicado

Movimento Cívico Não Apaguem a Memória – NAM

2011-12-07

 

Foi com espanto que tomámos conhecimento através da comunicação social de que “a Universidade do Mindelo da República de Cabo Verde, outorga, este sábado, 10 de Dezembro, ao professor Adriano Moreira, o grau de Doutor Honoris Causa”

Sem pôr em causa as qualidades de intelectual e de académico do professor Adriano Moreira e tendo presente a sua inserção, como político, no regime democrático, não podemos esquecer que foi Adriano Moreira, como ministro do Ultramar, do regime fascista, o responsável direto pela reabertura do campo de concentração do Tarrafal, na antiga colónia de Cabo-Verde, em 1961, através da portaria nº 18.539, por si assinada e publicada, no Diário do Governo, em 17 de Junho desse ano.

Esta homenagem de uma Universidade da República de Cabo Verde não pode deixar de ser considerada uma afronta aos patriotas de Cabo Verde, da Guiné-Bissau e de Angola que lutaram pela independência dos seus países e que sofreram inomináveis brutalidades, às ordens da PIDE, neste campo de concentração de má memória, onde já tinham sido condenados a morte lenta, tantos portugueses, antes de ter sido reaberto naquela data por Adriano Moreira.

A direcção do NAM

debates «Vamos falar da nossa juventude»

Aos sócios e amigos do NAM

Tal como vimos anunciando há meses, realiza-se no próximo dia 19 de Maio, a partir das 9 horas, no ISCTE, em Lisboa, uma iniciativa levada a cabo numa primeira colaboração entre o NAM e o Departamento de Ciência Política e Políticas Públicas do ISCTE-IUL.

«Vamos falar da nossa juventude» será uma jornada de debates, apoiada em opiniões e testemunhos de vários companheiros da Resistência que foram activistas de movimentos estudantis durante a ditadura e conta com intervenções de jovens alunos do ISCTE.

Pode consultar aqui o horário, temas e oradores.

Tem, nesta ocasião, a possibilidade de rever amigos e de contribuir para que não se apague a memória do papel da juventude na luta contra o fascismo.

A Direcção do NAM apela à sua participação.

11 de Maio de 2011

 

À Comunicação Social

A direcção do Movimento Cívico Não Apaguem a Memória manifesta a sua profunda indignação perante o julgamento de Margarida Fonseca Santos, Carlos Fragateiro e José Manuel Castanheira. Não está apenas em causa a liberdade de expressão destes prestigiados intelectuais (e o precedente que este caso pode configurar), mas também o desrespeito pela memória de todos aqueles que, durante o fascismo, combateram por um regime democrático.

Na manhã de 3 de Maio de 2011, acusados por familiares do último director da PIDE/ DGS, vão estar, na barra do tribunal(1) , cidadãos que se propõem preservar a memória da ditadura, e não Silva Pais, um dos maiores responsáveis pelo regime de terror em que se viveu até 1974. As atrocidades infligidas aos opositores, por inspectores e agentes sob a alçada de Silva Pais, enchem milhões de páginas no Arquivo da Torre do Tombo, jamais foram objecto de confrontação por parte desses seus autores, mas não são esquecidas pelas vítimas.

Há poucos dias, foi inaugurada uma exposição na antiga Cadeia do Aljube, em Lisboa: «A Voz das Vítimas». Impressiona pela dimensão que transmite dos crimes cometidos pela polícia política, ao longo de 48 anos. E vem lembrar-nos, de novo, que os autores desses crimes nunca foram julgados. Os obreiros da Democracia, nascida em Abril, não abdicaram de uma atitude de tolerância que se tem revelado enormemente injusta para com os milhares de portugueses que sofreram, até à morte, as consequências de torturas, de prisões, de perseguições, ou o exílio. Foram décadas vividas sob o terror da PIDE /DGS, com o comando de Silva Pais, seu Director.

O Movimento Cívico Não Apaguem a Memória saúda os acusados neste processo, por se juntarem àqueles que deixam, para as gerações futuras, um legado de memórias desse tenebroso tempo de opressão. Estaremos, sempre, ao lado dos que impedem o branqueamento, quer de um regime que destruiu vidas e famílias, quer dos seus responsáveis máximos. E Silva Pais é um nome que não se apaga da nossa memória.

Em 2 de Maio de 2011

 

A Direcção do Movimento Cívico Não Apaguem a Memória

 

Às 9h 30m de 3 de Maio de 2011 no 2º Juizo Criminal, 3ª Secção, Av D. João II, n.º 1, Parque das Nações. Metro: Gare do Oriente,.