Actividades 2013

Aqui temos o boletim noticioso – Boletim Noticioso N.11 Junho de 2013.

 

O NAM e o 25 Abril

Alguns associados do NAM juntaram-se na manifestação do 25 Abril e desfilaram com a faixa do Movimento.

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AS CRIANÇAS DA MARTINICA COM O NAM

Uma professora da Martinica (numa parceria com o AE D. João V da Damaia) propôs-nos uma iniciativa que acolhemos com entusiasmo, e que veio a ser organizada e levada a cabo por Artur Pinto e Daniel Ricardo. No Dia da Liberdade, de manhã, um grupo de crianças da Martinica, acompanhadas de professores, cumpriram um programa/ percurso pela memória da Resistência em Lisboa; e, à tarde, desfilaram na manifestação.

 

TERTÚLIA NA CASA DA CULTURA EM COIMBRA

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«Memória da resistência cívica e cultural nos anos 60». Realizou-se no passado dia 18 Maio, na Casa Municipal da Cultura, organizada por amigos do NAM de Coimbra. A abrir a sessão, moderada por Miguel Cardina, Abílio Hernandez C., José Dias, Manuela Cruzeiro e Rui Namorado fizeram intervenções sobre a actividade cultural de resistência, as lutas estudantis, as mudanças dentro dos movimentos católicos e o novo protagonismo das mulheres, na década de 60. Helena Pato (Direcção) deu informação acerca das iniciativas programadas, em curso, e já realizadas pelo NAM, em 2013.

A sessão contou com a participação de vários democratas empenhados na preservação da memória da Resistência antifascista. O debate abriu-se a questões de perspectiva acerca de memória, com a participação de alguns dos presentes, entre os quais Rui Bebiano, Rosário Gama e Sara Amâncio. De Lisboa estiveram presentes quatro elementos da direcção e outros activistas do NAM, que se deslocaram propositadamente a Coimbra.

 

CONFERÊNCIAS SOBRE CENSURA E LIBERDADE DE EXPRESSÃO

foto2Realizou-se a sessão anunciada sobre Censura no Cinema e Artes (FCHS, em Abril). Foi moderada por Ana Cabrera e contou com intervenções de abertura de Ana Cabrera e de Helena Pato (NAM). Intervenções sobre o tema a cargo de Leonor Areal, Cristina Costa, Ana Bela Morais, J. Leitão Ramos, M. João Brilhante e Manuel Augusto Araújo.

Em 15 Maio, teve lugar na ULHT a Conferência sobre Censura no Jornalismo. Abriu com a projecção do documentário Lápis Azul, de Rafael Antunes. Às palavras de abertura de M. Manuel C. Magalhães (NAM) e de Carla Cardoso (ULHT), seguiram-se as intervenções de Fernando Correia, Diana Andringa e Daniel Ricardo.

Com a presença de cerca de 300 pessoas, sobretudo jovens, houve ainda ocasião para questões colocadas pela assistência.

 

TERTÚLIA NO CAFÉ VÁ-VÁ

Em 15 de Junho, pelas 16 h, realiza-se no Café Vá-Vá (Lisboa) a 4ª tertúlia deste ano. Vamos estar à conversa com Ana Margarida de Carvalho, Ana Paula Pereira, Inês de Castro, Inês Medeiros, João Luís Lisboa, Luísa Ortigoso, Mónica Almeida e Sérgio Manso Pinheiro. Em 1974, eram crianças ou adolescentes e, agora, aceitaram responder-nos às questões: Que memória tens do fascismo? O que fazer dessa memória?

 

TERTÚLIA NA CASA DA ACHADA

Promovida pelo NAM e com a colaboração da Casa da Achada, vai ter lugar em 6 de Julho a iniciativa Índios da Meia Praia. 

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Quando se deu a revolução de Abril de 1974, as barracas de zinco de uma comunidade de pescadores, em Lagos, desapareceram neste lugar. Através do serviço ambulatório de apoio local, conhecido como projecto SAAL, o governo cedeu o terreno, o apoio técnico e parte do dinheiro, e as populações avançaram com a mão-de-obra.

O fim do bairro de lata ficaria a dever-se ao arquitecto José Veloso. Foi difícil convencer os moradores do bairro. Desconfiavam das promessas e chegaram a ameaçar correr José Veloso à pedrada. O arquitecto não desistiu. Aos poucos, os pescadores acreditaram que poderiam ter direito a uma casa.

Ansiosa por deixar as barracas, a população organizou-se em turnos. Quando os homens estavam no mar, eram as mulheres que trabalhavam nas obras. Havia duas regras: as habitações tinham de começar a ser construídas ao mesmo tempo e todos teriam de ajudar na construção de todas as casas.

O realizador de cinema António da Cunha Telles decidiu documentar a transformação que estava em marcha e Zeca Afonso criou a música com o mesmo nome.

Quase quarenta anos depois, o bairro, localizado a poucos passos da praia, numa zona de expansão turística e ao lado de um campo de golfe, parece ter os dias contados.

18.30h – Conversa informal com os arquitectos José Veloso e João Baía sobre o tema.

19.30h – Actuação do Coro da Achada: a canção do Zeca Afonso com este tema.

20.00h – Jantar convívio na zona (em restaurante de baixos preços).

21.30h – Projecção, seguida de debate, do documentário «Índios da Meia Praia», de António da Cunha Telles, com apresentação de José Veloso.

 

O MUSEU DO ALJUBE

No passado dia 6 de Maio, enviámos uma carta ao Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, solicitando uma audiência, com vista a um esclarecimento sobre as razões que teriam levado a CML a não convidar o NAM a integrar a Comissão Instaladora deste museu. A carta, subscrita por todos os membros dos corpos sociais do NAM, não teve até à data (6 de Junho) qualquer resposta.

 

Toda a INFORMAÇÃO do NAM no site maismemoria.org e no grupo do FACEBOOK «Amigos do NAM» (1253 membros).

Dois seminários sobre Censura e Liberdade de Expressão

Dois seminários sobre ‘Censura e Liberdade de Expressão’vão decorrer já a partir do mês de abril,  promovidos pelo Movimento não Apaguem a Memória (NAM). O primeiro organizado em conjunto com o Centro de Investigação de Media e Jornalismo (CIMJ) e o Projecto Censura ao Cinema e ao Teatro, decorrerá no dia 23 de abril entre as 15 e as 18 horas, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa; o segundo acontecerá a 15 de maio, das 10 às 13 horas, na Universidade Lusófona, em Lisboa, e resulta de uma parceira entre o NAM e a VISÃO, com organização a cargo do curso de Jornalismo e Comunicação daquele estabelecimento de ensino. Além destas iniciativas, o NAM tem na calha mais uma tertúlia que decorrerá na Casa de Cultura de Coimbra, a 18 de maio, pelas 15 horas, e que contará com a presença de destacados democratas de Coimbra, com um passado ligado ao combate antifascista.

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Relatório de Actividades

Associação Movimento Cívico Não Apaguem a Memória! (NAM)

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

De 31/03/2012 a 23/03/2013

Introdução

Este relatório abrange o período compreendido entre 31 de Março de 2012 (data do último relatório da Direcção anterior) e 23 de Março de 2013 (data da Assembleia para aprovação do presente). Inclui os três primeiros meses de 2013 por se considerar vantajoso levar aos associados uma informação mais actualizada. Por outro lado, reproduz-se parte do relatório das actividades do Núcleo do Porto, já inserida no relatório da anterior direcção.

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Assembleia Geral do NAM

Convocatória

Convocam-se os associados do Movimento Cívico Não Apaguem a Memória! (NAM) para a Assembleia Geral Ordinária relativa ao exercício do ano de 2012, que se realizará no dia 23 de Março pelas 15 horas no Grémio de Instrução Liberal de Campo de Ourique (GILCO), Rua da Arrábida, nº 107, em Lisboa.

Se à hora marcada não estiverem presentes mais de metade dos associados com direito a votos, convoca-se a Assembleia Geral Ordinária, de acordo com o artigo décimo sétimo dos estatutos, para as 16 horas, em segunda convocatória.

Ordem de trabalhos:

1- Informações.

2- Apreciação e votação do relatório de actividades, das contas e do respectivo parecer do Conselho Fiscal, relativos ao ano de 2012.

3- Outros assuntos.

 

Coimbra, 7 de Março de 2013

 

O presidente da Mesa da Assembleia Geral do NAM

Rui Namorado

Notícias sem Censura no Vá-Vá

A tertúlia sobre rádios e imprensa clandestina, durante o fascismo, resultou muito bem. Cerca de 60 pessoas em convívio fraterno, alguns jovens, pluralidade de opiniões e testemunhos dos militantes anti-fascistas responsáveis por esses meios de comunicação e divulgação das lutas. Quatro amigos do NAM que, durante 3 horas, contaram, informaram, recordaram muito da sua larga experiência: Manuel Alegre, Margarida Tengarrinha, S. Lima Rego e J. Hipólito dos Santos. Miguel Cardina moderou muito bem, o que permitiu que os oradores aceitassem (ainda que algo contrariados!) os indispensáveis cortes no tempo das intervenções – na verdade, cada um deles teria desejado dispor de mais uma hora…

A próxima tertúlia é a 16 de Março, no Café Vá-Vá:

«OBJECTOS COM HISTÓRIA».